“No quase claro céu” faz bem aos ouvidos

Sim, eu sou assumidamente suspeito para falar do trabalho de Zé Terra, meu amigo desde o milênio passado. Amigos milenares, afinal de contas, são raros nesse mundo de coisas tão fugazes, que são esquecidas no dia seguinte. Mas o fato de ser amigo do bom sujeito Zé Terra não me impede de falar do mais novo trabalho do profissional Zé Terra – muito pelo contrário.
Ao lado de René de França, Zé Terra entra em 2009 com o excelente disco “No quase claro céu”, que tem o estilo dos dois muito bem delineado, com cada coisa em seu lugar, letras e arranjos em perfeita sintonia – e com a elegância das cifras no encarte. Um disco que, se eu não conhecesse o trabalho de Zé e René, diria ser surpreendente. Mais do que isso, “No quase claro céu” é uma pérola para ser admirada com a inteligência do bom ouvido.
Recentemente, poucos discos têm me chamado a atenção. Tenho me tornado mais exigente – chato até - e essa escolha é rigorosamente minha, claro. “No quase claro céu” faz parte das minhas exigências musicais. Ouvi, sim, em alto e bom som – estou ouvindo -, e gostei demais do que ouvi. “No quase claro céu” faz bem aos ouvidos.

Na foto: René de França e Zé Terra

Saiba mais sobre René de França e Zé Terra:
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