terça-feira, 3 de junho de 2008

George Bernard Shaw e fim de papo

George Bernard Shaw foi um grande escritor irlandês. Nasceu em Dublin, no dia 26 de julho de 1856 e "partiu fora do combinado" em 2 de novembro de 1950, em Ayot Saint Lawrence, Grã-Bretanha. Autor de mais de 70 obras teatrais e de numerosas críticas sobre arte e críticas sociais, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1925 e é considerado o fundador do teatro moderno inglês.
Muitas de suas obras são qualificadas de "peças-idéias", pois tanto a ação como a linguagem e as personagens giram em torno de um leitmotiv, uma idéia ou uma concepção do mundo particular. Influenciado por Hendrik Ibsen, desenvolveu a ação teatral como uma forma de discussão. Shaw expunha seus princípios críticos por meio de diálogos tensos, dotados de grande criatividade.

Nas primeiras obras, retrata a sociedade vitoriana acomodada, cuja hipocrisia moral desmascara em "Mrs. Warren's Profession" (1894). Em "Candida" (1894), surge o moralismo ilustrado de Shaw, que coloca em evidência a estreiteza de horizontes do sexo masculino por meio de suas personagens femininas, inteligentes e plenas de senso comum. Recriou igualmente temas históricos, como César e Cleópatra (1901).

Em dramas posteriores, como "Man and Superman" (1903), manifestam-se a evolução de seu pensamento e suas crenças na força da filosofia vitalista. Também escreveu "Pigmalião" (1913), que adquiriu fama mundial graças à sua versão musical, chamada "My Fair Lady" (1956).

Shaw, cuja infância como filho de um alcoólatra não foi particularmente feliz, exerceu as profissões de agente imobiliário e de jornalista. Antes de alcançar o sucesso na literatura e no teatro, adquiriu renome como crítico teatral, artístico e musical.

Dotado de uma criatividade indiscutível e de uma linguagem corrosiva, reivindicou uma série de reformas sociais e culturais. Em 1884, ingressou na Fabian Society, uma instituição que impulsionava as reformas sociais.

Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura "pela obra poética, marcada pelo idealismo e pelo humanismo, e especialmente pela poderosa sátira, na qual flui uma beleza poética muito pessoal".


Nota minha: hoje acordei pensando em George Bernard Shaw.

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